data-filename="retriever" style="width: 100%;">
Foto: Bio-Manguinhos / Fiocruz (Divulgação)/
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entregou nesta quarta-feira ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) um lote de 500 mil doses da vacina Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19, fabricadas em Bio-Manguinhos, no Rio de Janeiro. O lote foi produzido a partir do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) importado.
Butantan entrega mais 2 milhões de doses da vacina contra a Covid-19
Mais 580 mil doses serão disponibilizadas até sexta-feira, totalizando um lote com 1,080 milhão de doses de vacina produzidas no Brasil.
'Estamos com uma situação de esgotamento da capacidade de atendimento', diz médico epidemiologista
Em março, segundo a Fiocruz, serão entregues 3,8 milhões de doses da vacina. Na última sexta-feira, uma segunda linha de produção entrou em operação, o que vai permitir o aumento da capacidade produtiva de Bio-Manguinhos/Fiocruz. A expectativa é chegar até o fim do mês com uma produção de cerca de um milhão de doses por dia.
UFN faz testagem de Covid-19 em policiais militares e civis
Segundo a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, a partir de abril, serão produzidas mais de 20 milhões de doses mensalmente.
- Uma pandemia só pode ser superada com o esforço conjunto do governo e da sociedade civil. A ciência, a tecnologia e a inovação, que são os pilares da nossa instituição ao lado do papel do Sistema Único de Saúde (SUS) para quem destinamos a entrega de vacinas, é que neste momento podem contribuir para o principal objetivo das vacinas nesta pandemia, que é salvar vidas - disse ela.
Seis milhões de doses
O diretor de Bio-Manguinhos, Mauricio Zuma, afirmou que estão previstas entregas semanais em torno de 6 milhões de doses a partir de abril:
- A gente deve seguir nesse ritmo até concluir os 100,4 milhões de doses previstas no contrato de encomenda tecnológica com a AstraZeneca. A expectativa é que as últimas doses deste contrato sejam entregues até julho deste ano.
Com o registro definitivo, concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última sexta-feira, a Fiocruz passou a ser a detentora do primeiro registro de uma vacina contra covid-19 produzida no país.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e o médico Marcelo Queiroga, indicado para assumir a pasta, participaram da cerimônia de entrega das vacinas na Fiocruz, nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro.